Desbravadores

terça-feira, novembro 09, 2010

Raças - Elfos

Háwellã-ná se aproximou do oasis com calma e atenção redobrada. Havia viajada vários dias pelas terras devastadas e suas preces finalmente pareciam ter sido atendidas. Ainda ficava surpresa com a visão de uma Lágrima dos Deuses, mas os oasis eram o grito de liberdade da própria terra e Háwellã-ná sabia disso muito bem e sempre que encontrava um era acobertada por uma euforia e felicidade.
No seu percurso ela passou por um batalhão do Exército Abissal. Eles faziam uma incursão nas Terras Férteis estranhamente transitando em silêncio. Háwem pediu a um tordo que ele levasse uma mensagem sua, uma vez que sua missão não poderia acabar, mas as guildas deveriam ser avisadas daquilo.
D entro do oasis Háwellã-ná contemplava tudo com calma e atenção, identificava os animais e estes a identificavam, viam que ela não queria luta, apenas, assim como eles, um local para descansar.
Finalmente ela viu aquilo que a levara nessa demanda, uma robusta árvore de copa vasta e uma grande quantidade da exótica noz. Havia encontrado a mesma durante uma caçada e ficara intrigada com aquilo, viajara por dias buscando encontrar pistas da árvore, e, finalmente chegara àquele oasis, seus olhos cheio de lágrimas de pura felicidade.
Agora era levar algumas nozes para as estufas das Terras Ermas e esperar que os druidas conseguissem fazer ela vingar. Quem sabe ela poderia dar seu nome a doce e robusta semente.

Os elfos afirmam ser a mais antiga das raças de Hoveran, mas os draconianos negam isso angariando a eles esse título. Independente disso os elfos sofreram mudanças drásticas no período de escravidão, sua afinidade mística diminuiu, seu lado mais selvagem aflorou e grande parte da jovialidade dos elfos se esvaneceu graças a eras de tortura e sofrimento.
O orgulho elfico foi retomado quando Shak-Narow organizou a grande revolta, ele se tornou o primeiro e maior herói élfico, sendo o principal arauto de Malakara e o fundador da guilda Sombra Algoz.
Atualmente os elfos fazem destes feitos sua herança a todos os povos e fundamentam nisso seu orgulho, mesmo depois do sumiço de Shak-Narow, os elfos afirmam que ele partiu em missão e que em breve voltará, talvez até com as cabeças do Conselho Infernal em sua bolsa.
Hoje em dia os elfos, em sua maioria, optam por uma vinda simples, de preferência em lugares ermos ou em pequenas ilhotas as margens das quedas d'água de Esplendor, vivendo de caça e pesca. Aqueles que realmente vivem na Grande Cidade preferem os andares superiores onde podem ter acesso aos jardins suspensos.
Apesar de diminuta, a afinidade mística dos elfos não sumiu por completo, Malakara fortaleceu o vínculo da raça com a natureza dando a ela algumas habilidades como Falar com Animais, Ouvir o Vento e Lendo a Natureza.

segunda-feira, maio 17, 2010

Sobre mestiços

Os deuses sempre proibiram a mistura de raças, fazendo que o relacionamento inter-racial não gerasse frutos, as raças mistas que foram criadas se originaram através de rituais místicos, muitas vezes com o uso do sexo.
Os Neflins são frutos de uma mistura de demônios com os povos, apesar de os demônios terem mais facilidade nos rituais com Elfos, Humanos e Faérios. Por isso os elfos e humanos foram usados nos rituais para a criação dos Bestiais, assim como os Faérios e os Humanos na dos Neflins. As outras raças, ou se mostravam resilientes demais a magia, como os Wiikins e os Robus, ou não serviam pra serviços gerais como Hobits. Os Draconianos eram uma exceção, ao que tudo indica o sangue draconiano não suporta a mistura, levando o alvo sempre a morte.
Alguns acreditam que séculos sendo usados como cobaias permitiu a algumas raças a miscigenação, outros que os deuses finalmente aceitaram isso, mas nada é garantido, pelo menos, ninguém viu nada disso até agora.

quinta-feira, abril 08, 2010

Os Deuses

Nove Deuses regem os povos, houve épocas em que esse número era maior, mas depois que a Ponte das Estrelas foi destruída vários acabaram sucumbindo ao vazio do esquecimento. Os que ficaram e protegem os povos são:

Adramalech: Deus da magia, do conhecimento, do oculto e dos mistérios. Reverenciado por sua grande astúcia e inteligência. Adorado por todos aqueles que prezam a estratégia, assim como o conhecimento. Seus símbolos são, o cajado, o papel e a pena, sua jóia é o diamante.

Bershau: Deus da guerra e da força, também chamado de Senhor da Fúria. Bershau é adorado por todos os bárbaros e reverenciado pelas infantarias antes do princípio de uma batalha. Não é um estrategista, preferindo a guerra crua, feita de homem pra homem. Seus símbolos são, a espada e presas de animais. Sua jóia é o diamante.

Durguedin: o grande forjador, adorado principalmente por Wiikins e artíficies, Durguedin é guerreiro detentor da sabedoria das armas, da criação e da defesa de fortalezas, assim como da mineração. São associados a ele o Martelo e a bigorna, o escudo e metais em geral.

Kelamarda: Senhor das estradas e dos caminhos, detentor do conhecimento dos astros e das viagens. Adorado por peregrinos e viajantes. Ensinou os homens a arte naval e embaralhou as estradas durante a fuga dos povos para que eles não pudessem ser seguidos.

Malakara: venerado pelos elfos, Malakara é o astuto, o batedor independente. Adorado pelos aventureiros, exploradores e por todos aqueles que gostam de desbravar. Senhor das armadilhas e das grandes masmorras, todos aqueles que partem em viagem a uma grande exploração oram pra ele. Sua gema preferida é a Ônix e sua arma é o sabre.

Saladino: O campeão da Justiça, adorado pelos nobres e guerreiros que lutam pela ordem e pela paz. Regente das leis, tem como seu templo o Hal da Justiça, o principal tribunal de esplendor. Sua arma preferida é a espada e sua gema é a safira.

Solara: a Dama do Sol, aquela que protege da escuridão. Todos oram a ela em momentos de medo e em noites muito longas, Os aventureiros em masmorras procuram a sua luz de esclarecimento para serem guiados a uma boa saída. Solara protege o lar e a família. Seu metal é o ouro e sua arma é a maça.

Verdiana: conhecida como a Mãe Criadora, Verdiana foi quem ensinou os povos a cultivarem e quem forneceu campos férteis. Seus adoradores também protegem a natureza, são em sua maioria druidas e caçadores, suas armas são o arco e o cajado. Sua jóia é a esmeralda.
Zaratusta: o Ceifador, senhor da morte e do conhecimento do além. Adorados por indivíduos soturnos. Seus sábios são os organizadores dos rituais fúnebres. Sua arma é a foice e sua gema é a pérola.

terça-feira, abril 06, 2010

Um breve resumo

Rovehan já passou por diversas transições, seu passado e a origem de alguns deuses já foram contados, uma era de ouro e grandes guerras também já fazem parte dos contos dos bardos e agora chegamos em um momento de grande transição, e para isso, uma boa explicação se faz necessária.
Há alguns séculos os povos livres sofreram um grande baque e, em uma manobra vil, uma legião de criaturas dos reinos abissais conseguiu selar o contato do reino com o plano dos deuses, e sem o auxílio e a proteção deles os povos livres acabaram sendo escravizados e seus reinos pilhados e destruídos.
Depois de muito tempo os povos conseguiram encontrar a liberdade em uma grande cidade, chamada de Esplendor , e nela os povos prepararam sua ascensão. Os deuses forneceram formas de organização aos povos e assim foram formadas as guildas.
Por diversos anos os povos se limitaram as periferias da cidade, se mantendo na defensiva, se reforçando, organizando a região em áreas comunitárias, criando um lar. Mas os deuses não tiraram os povos de uma prisão para colocá-los em outra e as guildas receberam a incumbência de ampliar os territórios dos povos, de libertar aqueles que ainda estavam sobre o chicote do Exército Abissal, recuperar o conhecimento do passado e expurgar o mal da face do continente, e assim começou a expansão dos povos.
Atualmente várias regiões estão em conflito, grandes heróis surgiram assim como grandes feitos em nome dos povos foram presenciados, três antigas cidades já forma encontradas e libertadas e seu conhecimento esta sendo estudado.
A guerra está apenas começando.

quarta-feira, março 24, 2010

Conversas em volta da fogueira

Essa história foi contada pelo meu avô e pelo avô dele antes e o avô do avô dele e um dia você passará ela aos seus netos.
Houve um tempo em que eramos grandiosos, as nossas cidades eram amplas e nossos domínios eram vastos.
Várias foram as raças que nos serviram e vários foram os tesouros que acumulamos. Grandiosos eram os nossos deuses, e grandiosa foi a ambição de um deles, assim começou a nossa queda.
Existe um deus muito astuto, Malakara é o nome dele, ele cuida das artes e da astúcia, dos guerreiros batedores e dos ladinos. Malakara é muito adorado pelos elfos. Mas houve um momento em que a ambição dele foi maior que a sua astúcia, e ele foi enganado pelo Exército Abissal e a apartir desse momento começou a escravidão.
Malakara não esperava essa enganação, assim como jamais cogitou ofertar todos os povos a horda de demônios.
Nossa era de terror começou, assim que a ponte das estrelas foi destruida, nosso reino foi fechado para o plano dos deuses, os demônios não demoraram a nos subjulgar e em pouco tempo eramos servos do Exército Abissal e, durante séculos fomos mantidos sobre a força do chicote, a nossa fé foi devastada, nossa esperança foi esmagada e nossas cidades destruídas, o que nos sobrou foram as masmorras de Fortaleza Inferior.
Depois de muito tempo, um pegueno grupo de heróis viu uma saída, um homem - Samaiza - recebeu uma fagulha de comunicação com os deuses, e isso foi o suficiente pra nos mostrar que eles não haviam nos esquecido, esse grupo conseguiu fugir da Fortaleza Infernal e, uma vez fora, partiram em uma demanda que romperiam os nossos grilhões e em busca de um artefato que nos conectara com os deuses novamente, e eles vieram em nosso auxílio.
Por décadas continuamos lutando por sobrevivência, tentando alcançar um lugar que nos permitissem chamar de casa, e os deuses nos guiaram para Esplendor. Durguedim indicou a montanha, Saladino cortou a sua base, Malakara modelou a construção, Adramalech increveu proteções mágicas nas pedras, Verdiana banhou a região devastada com uma vegetação abundante que nos favorecia a agricultura, Solara amenizou o calor que nos maltratava e permitiu que uma brisa novamente soprasse no rosto dos trabalhadores, Zaratusta e Breshau protegeram nossas fronteiras, não permitindo que a morte nos alcançasse enquanto estavamos nos recuperando e banindo atravéz da força qualquer um que tentasse nos atingir, e depois de muito tempo Kelamarda pode nos agraciar com a primeira noite de descanso sereno.
Em Esplendor nós nos reestruturamos, os deuses organizaram as guildas para que nós podessemos nos proteger e expandir, e depois de muito tempo, conseguimos avançar e criar novas cidades, conseguimos procurar indícios de nossas antigas civilizações e, o melhor de tudo, conseguimos criar forças para lutar contra o Exército Abissal. Ele ainda aterroriza o nosso continente, ainda mantém escravos na Fortaleza Infernal, usa  outras raças mesquinhas na tentativa de nos dizimar, mas hoje em dia nós conseguimos  lutar contra isso, graças aos deuses, graças as guildas, hoje em dia temos força e morremos por nossa liberdade.
Lembresse disso filho.